Bom, chegamos ao último post/voo sobre a minha mais recente viagem ao Japão (leia o que aconteceu antes aqui). Depois de ficar um pouco no Flagship Lounge de AA no aeroporto de Los Angeles (confira aqui as fotos e informações), rumei para o gate já bem perto da hora de embarque. Não só o modelo do avião era o mesmo do trecho de Tóquio a LAX, como a aeronave também era a mesma!
HARD PRODUCT
Não vou me alongar na descrição do hard product, já que foi exatamente a mesma aeronave que fez o voo de Tóquio pros USA. Eu só troquei de lugar – antes eu estava na 4L e nesse voo, fiquei na 2A.


Como grande parte deste voo foi feita pela manhã, dá para ver bem o contraste das janelas eletrônicas do B788 em modo escuro e claro. Os modelos mais recentes, com janelas de 3a geração, escurecem ainda mais a cabine. A conferir em breve! 😉




SOFT PRODUCT


Ao chegar no meu assento, os ótimos fones de ouvido Bose, o amenity kit e uma garrafa d’água já estavam à minha disposição.


Uma diferença que notei de cara foi quanto ao amenity kit: não sei se eles se enganaram ou o kit da executiva estava em falta – o fato é que distribuíram o kit da primeira classe.


Esse kit é bem superior ao da executiva – o material é melhor, ele é mais bonito e é bem maior.


Logo após a decolagem, os comissários serviram o pratinho de nozes, amêndoas, pistaches etc que eu recusei. Não sou obrigada, né? Todo voo a mesma coisa! Antigamente, a gente ainda podia escolher entre o pratinho de queijos, que eu preferia, e os nuts. Agora, só nuts. Pedi somente uma cerveja Sam Adams, que eu gosto muito.
Em seguida, dei uma olhada no cardápio.


A primeira coisa que notei foi que os pratos principais foram elaborados pela chef Maneet Chauhan (clique aqui para acessar o perfil da moça).


A segunda coisa que notei e que não me agradou em nada é que dos 4 pratos oferecidos, 3 tinham um item com pimenta. O primeiro “spicy marinade”, o terceiro “grilled ancho pepper”, e o último “chipotle bean pot pie”. Gente, alguém elabora pra mim? Não entendi. Desceu pra América do Sul tem que tacar pimenta na comida? Bom, pedi o peixe – que era o único prato que não tinha pimenta. Adivinhem? Como o número do meu voo era ímpar (AA215), eles começam a oferecer comida das últimas fileiras até chegar às primeiras. Logo, eu fui uma das últimas a escolher. Logo, é claro que não tinha o peixe. Logo, eu tive que ficar um tempo pra me concentrar e escolher o menos pior: as costelas coreanas.


Observem a apresentação: o repolho chegou morto ao meu assento e o molho tinha perdido a compostura diante da morte do amigo. Enfim, a carne não estava de todo ruim, mas deixei mais de metade da comida no prato. À exceção do meu pãozinho de pretzel e da saladinha lá de trás, o resto estava desprezível.
A carta de vinhos era fraca, como sempre, mas não gera revolta a bordo.


A carta de bebidas era melhor.


Bom, desgostosa de tudo, decidi dormir e esquecer a experiência. Acordei um pouco antes de servirem o café da manhã. Optei pelo café da manhã tradicional dos americanos com café e suco de laranja, pois já estava na hora do almoço e até eu pegar meu voo de SP para o RJ ia demorar muito. Os ovos mexidos estavam bem decentes.


Cerca de uma hora depois, começamos os procedimentos de pouso, quando consegui capturar essa foto de um tremendo pé d’água caindo em alguma cidade perto de Guarulhos. Impressionante, né?
Bom espero que vocês tenham gostado do relato! Até a próxima! Boas viagens para todos.