Para conseguir o status Executive Platinum no AAdvantage, me faltavam cerca de 1.000 EQDs. Decidi fazer um mileage run com a LATAM para Bogotá, que me daria cerca de 1.300 EQDs ao custo de cerca de R$ 2.800,00. O primeiro trecho do MR foi um voo direto de 5h30mins entre São Paulo e Bogotá no B767-300 da companhia.
Como já fiz algumas avaliações do hard product aqui no Milhas e Destinos (clique aqui para ler), vou apenas mostrar as fotos da cabine e dos assentos e focar no soft product.
CABINE E ASSENTOS
























O AMENITY KIT E OUTROS PRODUTOS OFERECIDOS A BORDO
Para esse voo, a LATAM distribui um kit um pouco menor do que é oferecido nas viagens de longa distância.


O conteúdo também é mais limitado, mas suficiente para 5h30mins de viagem: protetor de olhos e ouvidos, caneta e meia.


Os fones de ouvido são genéricos, sem redutor de ruído.


O SERVIÇO DE BORDO
O serviço de bordo começou ainda em terra com a oferta de drinks e nuts. Pedi um espumante – mas foi só para fazer a foto mesmo …


O voo sai às 15:10 hrs, mas a LATAM oferece almoço. Abaixo o menu.




Antes da refeição, as toalhinhas quentes de higiene das mãos foram oferecidas. Na LATAM, elas não são perfumadas.


No serviço de bordo da LATAM, os comissários passam com o carrinho e o passageiro escolhe na hora o que vai comer. A entrada, prato principal, sobremesa e bebidas são servidos em uma bandeja.
Para um voo noturno de longa distância, eu particularmente não gosto desse arranjo. Gosto de jantar com calma, cada prato servido de uma vez. Depois, ainda sobra bastante tempo para dormir.
Mas para um voo de média distância diurno, não me incomodo que venha tudo à la bandejão …
Eu escolhi os raviólis recheados de muçarela e tomates secos. O sabor estava bom mas, infelizmente, o prato não veio na temperatura correta – estava na temperatura ambiente, o que, para mim, mata a massa …




Foquei na salada, que não comprometeu – estava fresca.


E também provei a sobremesa, o bolo de chocolate com cupuaçu e calda de framboesa. Estava gostoso.


Faltando cerca de uma hora para o pouso, foi servido um rápido lanche – sanduíches frios de peito de peru e queijo. Achei bem fraquinho …


COMENTÁRIO FINAL
O voo transcorreu sem grandes problemas. Os comissários atuaram de forma adequada – nunca peguei uma tripulação da LATAM que não atuasse corretamente. Sempre falta aquela proatividade, que acredito não seja devidamente treinada e nem exigida nas avaliações internas da companhia.
O voo até teria sido melhor se a massa refeição estivesse quente. Uma pena que eu não consegui comer direito. O lanche final deixou muito a desejar. Poderia haver uma opção quente e uma fria.
A contenção de custos, até mesmo para quem está pagando para voar nas cabines premium da empresa, é uma realidade que não se pode ignorar.
Se eu não precisasse voar LATAM para o meu mileage run, eu provavelmente escolheria a Avianca Internacional para o trajeto – apesar de já ter uns 2 anos que não voo com a empresa.